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Confiança da Indústria caiu 0,9 ponto em março, aponta pesquisa da FGV

Em março, houve queda da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE caiu 0,9 ponto em março, para 96,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,3 ponto, para 97,1 pontos.

“Após um período melhora da demanda e normalização dos estoques, a confiança da indústria registra um momento de acomodação da situação atual. Apesar do resultado negativo em março, há uma perspectiva mais positiva relacionada a contratações, embora as expectativas sejam de cautela no que diz respeito à produção. O cenário macroeconômico de quedas na taxa de juros, descompressão de custos e o bom momento do mercado de trabalho ainda não causaram um impacto substancial nos segmentos da indústria. O desenvolvimento da nova política industrial e da reforma tributária podem gerar ganhos de confiança do setor. Esses serão fatores chaves para a retomada do crescimento na indústria que ainda luta para manter o ritmo da atividade observada no último trimestre de 2023.” comenta Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.

Em março, houve queda da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem. O resultado reflete piora tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto nas expectativas em relação aos próximos meses. Após seis altas consecutivas, o Índice Situação Atual (ISA) caiu 1,4 ponto, para 96,6 pontos. O Índice de Expectativas (IE) recuou 0,4 ponto, para 96,4 pontos.

Entre os quesitos integrantes do ISA, o que mais influenciou a queda no mês foi o que mede o nível de estoques , ao piorar 2,5 pontos no mês, para 102,5 pontos. Apesar do resultado negativo o indicador se mantém próximo do nível neutro. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável). No mesmo sentido, o indicador que mede o nível atual de demanda caiu 1,2 ponto, para 93,9 pontos. Em menor magnitude, a situação atual dos negócios caiu 0,5 ponto, para 98,5 pontos, interrompendo a sequência de seis altas consecutivas no indicador.

Em relação às expectativas, houve piora das perspectivas sobre à produção e melhora na tendência dos negócios nos próximos seis meses e no ímpeto de contratações. O indicador que mede a produção nos três meses seguintes caiu 2,6 pontos, para 94,8 pontos. A tendência dos negócios nos seis meses seguintes avançou 0,7 ponto para 95,0, acumulando alta de 7,1 pontos desde agosto de 2023. O indicador que mensura o ímpeto sobre as contratações avançou 0,5 ponto, para 99,6 pontos.

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